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Seis países da SADC entram na lista vermelha que condiciona a entrada de passageiros provenientes destes países ao territorio britânico

Seis países da SADC entram na lista vermelha que condiciona a entrada de passageiros provenientes destes países ao territorio britânico

A nova variante do coronavirus obriga o governo britânico a restringir a entrada de passageiros provenientes de 6 países da SADC (na África Austral), Angola e Moçambique estão excluídas da lista.

Por: Nzuze Utola

A Inglaterra implementou ontem ao meio dia, novas condições de viagens à seis países africanos da região da SADC incluindo a África do Sul. As novas condições foram implementadas após a descoberta de uma nova variante do coronavirus – afirmou o secretário de estado britânico para a saúde Sajid Javid.

Apartir das 12 horas de ontem, Sexta-feira, a África do Sul, Botswana, Eswatini, Lesotho, Namibia e Zimbabwe, foram adicionadas na lista vermelha que restringe a entrada de passageiros, provenientes de zonas consideradas de risco pelo governo britânico.

Sajid Javid anunciou também, que todos os cidadãos britânicos e Irlandeses provenientes de países que estão na lista vermelha, serão postos em quarentena. Já os cidadãos dos países que constam na lista vermelha e que não sejam residentes no Reino Unido, a estes, não será permitido a entrada. Sajid Javid, disse também que os voos directos estão temporariamente banidos de entrarem no Reino Unido.

Até agora, 59 casos da variante, conhecida como B.1.1.529, foram descobertos na África do Sul, Hong Kong e Botswana. A maioria dos casos ocorre na África do Sul, onde a densidade de mutações na nova variante gerou temores de que ela possa ser mais contagiosa do que as cepas anteriores.

A variante é a mais mutada já descoberta, o que pode mudar a forma como reage a vacinas e tratamentos.

“Esta é a variante mais significativa que encontramos até agora e uma pesquisa urgente está em andamento para saber-se mais sobre sua transmissibilidade, gravidade e suscetibilidade à vacina”, disse a presidente-executiva do UKHSA, Jenny Harries.

Uma equipa técnica da Organização Mundial da Saúde se reunirá com autoridades sul-africanas na sexta-feira para avaliar a situação.

 

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