Londres – Boris Johnson agrava medidas de prevenção para desacelerar a disseminação da nova variante do Coronavirus
Angola, Moçambique, Zâmbia e Malawi, entram para a lista vermelha de viagens do Reino Unido.
Fonte: Governo britânico
O que ficamos a saber com a conferência de imprensa de ontem?
A conferência de imprensa de sábado surgiu por consequência da confirmação de dois casos vinculados da nova variante Omicron em Inglaterra – um em Brentwood, Essex e outro em Nottingham.
Ambos os casos estão relacionados a viagens provenientes da região austral de África, e ambos os infectados e suas famílias estão em auto isolamento domiciliar. Em resposta, o primeiro-ministro Boris Johnson estabeleceu uma série de novas medidas com o objetivo de desacelerar a disseminação da variante, que os cientistas temem ser capaz de, pelo menos parcialmente, escapar da vacina.
Ainda temos muitas dúvidas sobre as mudanças e quando exatamente elas serão introduzidas, mas aqui está um resumo dos pontos principais: Todos os viajantes que entram no Reino Unido agora terão que fazer um teste de PCR dentro de dois dias após a entrada no país e terão que se isolar até que se confirme um teste negativo.
Todos aqueles que tenham estado em contato com uma pessoa com teste positivo da variante Omicron, terá que se isolar, independentemente de ter sido vacinado ou não. A partir da próxima semana, o uso de máscara será novamente obrigatória nas lojas e nos transportes públicos em Inglaterra.
Na Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, o uso de máscaras ainda é obrigatório; no transporte público e em muitas áreas públicas.
A hospitalidade ficará isenta da mudança de regra sobre coberturas faciais.
Dez países estão agora na lista vermelha de viagens do Reino Unido, o que significa que, a partir de domingo às 04:00 da manhã todas as chegadas provenientes dos países que se encontram na lista vermelha terão que ficar em quarentena em um hotel por 10 dias. Os 10 países são: África do Sul, Namíbia, Zimbabué, Botswana, Lesoto, Eswatini, Angola, Moçambique, Malawi e Zâmbia.
Boris Johnson diz que as regras serão revistas em algumas semanas e que ele está “absolutamente confiante de que este Natal será consideravelmente melhor do que no último”, quando medidas rígidas foram implementadas.