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PR JLÓ cancela o concurso público internacional que deu a licença de operação de um quarto operador de telemóveis á companhia Telstar Telcomunicações.

PR JLÓ cancela o concurso público internacional que deu a licença de operação de um quarto operador de telemóveis á companhia Telstar Telcomunicações.

A decisão do presidente João Lourenço de cancelar o concurso público que deu a licença para operar uma quarta operadora telefonica móvel para a empresa Telstar Telcomunicações foi muito sensata e reposicionou o estilo de sua liderança, virada a transparência e combate à corrupção na avenida mais correcta – afirmou Nzuze Utola.

Segundo a Bloomberg, a decisão de dar uma vitória à Telstar, uma empresa angolana, com capital social a favor de um general do exército angolano, envolvido directamente com figuras politicamente bem conhecidas, e o facto da constituição da Telstar como empresa ter ocorrido apenas após a abertura do concurso público, torna o processo de selecção duvidoso quanto aos critérios que estiveram na base dos resultados finais.

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“A Coerência é uma qualidade que o PR angolano precisará manter durante todo tempo da sua administração – Nzuze Utola”

O governo de João Lourenço tem ganho alguns elogios por ter uma administração das finanças públicas mais transparente embora persistam as criticas.

O presidente da AIA Associação Industrial Angolana. José Severino, diz que de facto algo mudou na forma como o governo está a gerir a coisa pública.

José Severino entende que apesar de algum défice há mais transparência.
“Hoje temos uma melhor gestão dos recursos que são colocados a disposição da educação e saúde fundamentalmente e do investimento poblico”, disse acrescentando que há menos dinheiro por isso há melhor rácio entre a aplicação dos recursos e a qualidade daquilo que se recebe”.

Mas há quem não concorde. O economista Jose Matuta Cuato diz que não deve ser o executivo a ser juiz em causa própria.

“É preciso e é importante que se publique dados, e quando vamos ao “site” do Ministério das Finanças temos dificuldades de obter informações recentes, para que as pessoas formem o seu próprio juízo”, disse.

“Eu não posso formar opinião com dados inexistentes”, acrescentou Matuta Cuato para quem “é preciso que haja instituições independentes que façam estas avaliações”

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