Talento angolano reconhecido em Londres
São crianças e jovens com aptidões nas mais diversas áreas da vida que viram os seus talentos reconhecidos como incentivo para continuarem a crescer e influência para outros da sua idade seguirem.
Catorze angolanos e quatro guineenses receberam di- plomas de mérito, em Lon- dres, por se terem destacado em várias áreas da vida so- cial, no ano passado, entre os descendentes dos PALOP residentes no Reino Unido. Com idades compreendidas entre os oito e os 23 anos, os angolanos viram seu o talento e as suas habilidades reconhecidas pelos trabalhos de realce no domínio da educação, artes e cultura, comunidade, desporto e empreendedorismo.
A divulgação e entrega dos diplomas ocorreu no sábado, dia 19 de Dezembro, numa gala inaugural, denominada “Prémios PALOP de conquistas Juvenis”, promovida pela New Hope Fundation, uma associação de carácter filantrópica virada à integração dos descendentes dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa no Reino Unido, liderada pela angolana Sozinha Paulo.
Na categoria Educação, foram contemplados apenas os angolanos Kelcia Alburqueque, de oito anos, Ebenezer Vita de onze anos, e Vitória Mário de dezanove anos de idade.
No domínio das Artes, Nahla da Costa Faria, sete anos, Kyrese Garrido, treze anos de idade, Henrique Sangossango, dose anos de idade, e Sofia Mpanda, vinte e três anos de idade, respectivamente.
A pequena Jocelina Luís, de dez anos, conquistou o mérito na classe Comuni- dade, Naya Luena Saraiva Chardon, de onze, em Habilidades, enquanto Ângelo Mavinga Sebastião, Silvian e Sullivan de Almeida, todos com treze anos, destacaram- se no Desporto.
Como Excelente Em- preendedor, a organização considerou Daniel Roger, de dezoito anos, e Gospel, Priscilla Toko, de vinte anos.
A lista de contemplados integra ainda outros quatro residentes naquele país eu- ropeu, que são descenden- tes da Guiné Bissau, designadamente Eduardo Bartolomeu, 10, (gospel), Bráulio Nunes, 14, (comu-
nidade), Yanick Monteiro e Kelly Pereira, de 15 e 20 anos, (desporto).
A presidente da fundação, Sozinha Paulo, referiu ao Jornal de Angola que são reconhecidos os talentos demonstrados pelos con- templados nas suas respec- tivas áreas de actuação, acrescentando que muitos dos premiados foram es- colhidos pela própria co- munidade, que vê neles habilidades ímpares.
Sozinha Paulo deu a co- nhecer que a organização encontrou dificuldades na selecção dos vencedores de- vido às restrições impostas pela Covid-19 que, segundo ela, os obrigou a suportar os custos com a produção.
“Todos eles estão a sair- se muito bem nas suas áreas de actuação e, portanto, pre- cisam de reconhecimento para continuarem. Por isso não podíamos deixar de rea- lizar este primeiro acto, ape- sar de os custos terem sido todos suportados por apenas três pessoas da organização”, justificou